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Fatos que você não sabia sobre o desastre de Chernobyl


26 de abril de 1986, um dos reatores da central nuclear de Chernobyl explodiu. E causou a maior catástrofe ambiental da História.

Foi o acidente que a indústria nuclear dizia que nunca aconteceria. Vinte e cinco anos depois, o acidente nuclear de Fukushima no Japão nos lembrou que o risco de outra Chernobyl permanecerá sempre presente enquanto tivermos usinas nucleares ativas. Aqui estão 15 fatos que nem todo mundo conhece sobre Chernobyl.

1. Mais de 5 milhões de pessoas ainda vivem em áreas contaminadas pela radiação, mesmo 30 anos depois do acidente.




Família com uma carroça de batatas na Ucrânia. (©Denis Sinyakov/Greenpeace)


2. A radiação liberada foi 200 vezes maior do que a soma das bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão.




Sala de uma escola de jardim de infância abandonado, em Pryat. (©Steve Morgan/Greenpeace)


3. A cidade mais próxima, Pripyat, foi evacuada apenas dois dias depois do desastre. Nesse tempo, as pessoas que viviam ali ficaram expostas a altos níveis de radiação.




Moradora da área de exclusão, onde tudo está contaminado por radiação (©Jan Grarup/ Noor/ Greenpeace)


4. Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram os países mais afetados, recebendo 63% da contaminação. Mas até locais distantes, como a Irlanda, sofreram efeitos de uma chuva radioativa.




Máquina para medir níveis de contaminação, em Pripyat (©Clive Shirley/ Signum/ Greenpeace)


5. Abandonada pelas pessoas, a cidade de Pripyat passou a ser povoada por animais como lobos, cavalos selvagens, castores e javalis.




Cavalos selvagens (©Vaclav Vasku/Greenpeace)


6. Os animais que vivem na zona evacuada têm taxas de mortalidade mais elevadas, mais mutações genéticas e menor taxa de natalidade.




Cachorro que vive em Pripyat (©Vaclav Vasku/Greenpeace)


7. Próximo ao local do desastre está a chamada “floresta vermelha”. Os altos níveis de radiação mataram as árvores e deixaram a vegetação com um tom avermelhado.




Medição de radioatividade na Floresta Vermelha (©Vaclav Vasku/Greenpeace)

8. Mesmo depois do desastre, os outros três reatores de Chernobyl operaram por mais de 13 anos.




Reator 1 e 2 da usina nuclear de Chernobyl (©Stefan Füglister/ Greenpeace)


9. Um sarcófago de cimento foi construído sobre o reator que explodiu para guardar material radioativo. Como já está em ruínas, uma nova cobertura maciça está sendo construída. Mas ela vai durar no máximo 100 anos.




Sarcófago que impede dispersão de mais radioatividade (©Denis Sinyakov/Greenpeace)


10. A indústria nuclear e os governos da Ucrânia, Rússia e Bielorússia têm planos para gastar mais milhões em outros projetos nucleares, ignorando sua responsabilidade em apoiar os sobreviventes de Chernobyl. Eles minimizam os impactos do desastre e ocultam a realidade do dia a dia de quem vive ali.




Mãe e filho, na vila de Drosdyn, perto de Chernobyl (©Jan Grarup/ Noor/ Greenpeace)


11. É possível, até mesmo reservar uma viagem para a zona de exclusão de Chernobyl! As agências de turismo organizam passeios de um dia em Pripyat.




Visita do Greenpeace ao reator 4 (©Denis Sinyakov/Greenpeace)


12. O futuro da cidade é permanecer abandonada e altamente contaminada. O plutônio precisa de 24 mil anos para reduzir pela metade seu nível de radioatividade.




Cidade de Pripyat, abandonada. (©Denis Sinyakov/Greenpeace)


13. A radiação liberada ali foi tão forte que mudou de castanho para azul a cor dos olhos do bombeiro Vladimir Pravik. Ele trabalhou para conter o fogo da explosão.




Hospital abandonado, em Pripyat. (©Denis Sinyakov/Greenpeace)


14. A Suécia foi o primeiro país a informar o mundo sobre o desastre de Chernobyl. A primeira decisão do governo soviético foi mantê-la em segredo.




Cidade de Pripyat, deserta. (©Clive Shirley/ Signum/ Greenpeace)


15. Até hoje, a radiação está em todos os cantos nas cidades contaminadas: nos alimentos, no leite e na água, no solo das escolas e parques que as crianças frequentam e na madeira que as famílias queimam para se manter aquecidos no inverno.




Feira de alimentos locais, na Rússia (©Denis Sinyakov/Greenpeace)


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